Do Chic:
"Até o final dos anos 1980, era ok usar roupas estampadas. Mas a década de 1990 chegou apresentando ao mundo o minimalismo e, com ele, modelagens simplificadas e tecidos lisos. No Brasil, o longo inverno visual foi quebrado por nomes como Adriana Barra, que relembrou às fashionistas nacionais o quanto o Brasil tem de florido e colorido.
Mais recentemente, marcas tão diferentes entre si como Farm, Le Lis Blanc e Cantão ousaram com estampas atrevidas, divertidas e cheias de energia. A assinatura dos desenhos que não passam despercebidos é da La Estampa, uma empresa têxtil com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo – e que tem conquistado etiquetas antenadas, agora orgulhosas exibidoras de vitrines muito mais coloridas.
É uma casa com muro alto, nos Jardins, que abriga o estúdio de criação onde trabalha uma turma só de meninas, as responsáveis pelos padrões impressos em pelo menos uma das roupas que você, leitora, tem no armário. "Acho que somos só mulheres porque ainda não há homem que consiga perceber tudo o que sentimos", opina Adriana Boulos, a coordenadora da equipe. Ali há mais de 20 mil estampas no acervo e cerca de 80 novos padrões saindo do forno todos os meses.
Para isso, elas viajam mensalmente ao exterior de olhos atentos a cores, desenhos, sabores, gentes e todo tipo de informação que aparece pela frente. Mas como se materializam os desenhos? "A música é, para mim, a primeira fonte de inspiração", conta Adriana, com Björk tocando na caixa de som do computador ao lado. "Uma das próximas tendências foi criada em cima do indie folk, como Los Campesinos", revelou.
Quem diria: a palavra que dá nome à empresa não é a que mais aparece no balanço de venda de tecidos, outra especialidade da La Estampa. Ainda são os panos lisos (55%) os que mais saem da fábrica, que fica em Barcelona, Espanha, para as araras de marcas nacionais como Huis Clos, Maria Garcia, Ellus, Cavalera e Animale. Mesmo assim, olhe bem para o seu guarda-roupa: ele não anda mais estampado, não?"
"Até o final dos anos 1980, era ok usar roupas estampadas. Mas a década de 1990 chegou apresentando ao mundo o minimalismo e, com ele, modelagens simplificadas e tecidos lisos. No Brasil, o longo inverno visual foi quebrado por nomes como Adriana Barra, que relembrou às fashionistas nacionais o quanto o Brasil tem de florido e colorido.
Mais recentemente, marcas tão diferentes entre si como Farm, Le Lis Blanc e Cantão ousaram com estampas atrevidas, divertidas e cheias de energia. A assinatura dos desenhos que não passam despercebidos é da La Estampa, uma empresa têxtil com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo – e que tem conquistado etiquetas antenadas, agora orgulhosas exibidoras de vitrines muito mais coloridas.
É uma casa com muro alto, nos Jardins, que abriga o estúdio de criação onde trabalha uma turma só de meninas, as responsáveis pelos padrões impressos em pelo menos uma das roupas que você, leitora, tem no armário. "Acho que somos só mulheres porque ainda não há homem que consiga perceber tudo o que sentimos", opina Adriana Boulos, a coordenadora da equipe. Ali há mais de 20 mil estampas no acervo e cerca de 80 novos padrões saindo do forno todos os meses.
Para isso, elas viajam mensalmente ao exterior de olhos atentos a cores, desenhos, sabores, gentes e todo tipo de informação que aparece pela frente. Mas como se materializam os desenhos? "A música é, para mim, a primeira fonte de inspiração", conta Adriana, com Björk tocando na caixa de som do computador ao lado. "Uma das próximas tendências foi criada em cima do indie folk, como Los Campesinos", revelou.
Quem diria: a palavra que dá nome à empresa não é a que mais aparece no balanço de venda de tecidos, outra especialidade da La Estampa. Ainda são os panos lisos (55%) os que mais saem da fábrica, que fica em Barcelona, Espanha, para as araras de marcas nacionais como Huis Clos, Maria Garcia, Ellus, Cavalera e Animale. Mesmo assim, olhe bem para o seu guarda-roupa: ele não anda mais estampado, não?"
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